Motorista de aplicativo assassinado atrasou aluguel, mas mantinha seguros de vida em dia
Presa temporariamente pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver do motorista de aplicativo Alberto de Oliveira Gomes, Andreia Ramos Cortes estava há cerca de quatro anos com o companheiro. Eles começaram a morar juntos em Mesquita, na Baixada Fluminense, no início deste ano. Em março, ela contratou o primeiro seguro de vida para Alberto e, em agosto, o segundo. Os dois somavam R$ 600 mil e, em ambos, ela figurava como única beneficiária. Uma das filhas de Alberto informou que o aluguel da casa, no valor de R$ 700, estava há três meses atrasado, enquanto as parcelas dos seguros, do mesmo valor, eram pagas em dia. Nesta quinta-feira, Andreia e Marcos Felipe Oliveira Santana, também acusado pelos crimes, foram levados para o presídio de Benfica.
Em depoimento à polícia, a viúva chegou a relatar que tinha planos de adotar um filho com Alberto. No dia em que o motorista desapareceu, em 26 de setembro, ela afirma que eles foram ao Shopping Nou, em Nova Iguaçu, por volta das 13h, para comprar o enxoval da criança e, às 15h, Alberto a deixou na estação de Mesquita e saiu para trabalhar. Ela contou aos policiais que tentou fazer contato com o companheiro às 22h, mas não conseguiu. No dia seguinte, às 9h, registrou o desaparecimento na 53ª DP (Mesquita).
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