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Surto de gripe aviária nos EUA traz lições para o produtor rural mineiro

Dados atualizados evitam prejuízos, agilizam ações para conter emergências sanitárias e garantem alimentos mais seguros ao consumidor

A alta de preços e o desabastecimento de ovos nos Estados Unidos, noticiados nos últimos dias em razão do surto de gripe aviária naquele país, têm deixado em alerta todo o mundo. Emergências de saúde animal, como a que o país norte americano vive, trazem prejuízos aos produtores e ainda colocam em risco a confiança dos mercados externos. Uma das formas de minimizar esses riscos é saber onde se localizam as produções da região afetada, assim é possível vistoriar propriedades vizinhas ao foco da doença e ainda orientar os produtores para se protegerem. Fica evidente a importância do cadastramento de produtores e propriedades agropecuárias. Esta é uma das bases mais importantes do sistema de defesa sanitária agropecuária. “Alguns produtores acham que essa ação serve apenas para fiscalização ou para a aplicação de multas, mas na verdade é uma ferramenta de proteção para todos”, explica a fiscal agropecuário e médica veterinária do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Patrícia Maluf.

O cadastro de produtores e propriedades rurais é obrigatório e auxilia na atuação rápida e precisa em situações de risco sanitário para prevenir a disseminação de doenças e minimizar impactos ao setor produtivo. Além disso, o monitoramento e acompanhamento das propriedades e suas atividades atestam que alimentos de origem animal e vegetal atendem a padrões sanitários exigidos, o que traz mais segurança alimentar para os consumidores.

Em Minas Gerais, o trabalho de proteção da produção agropecuária é competência do IMA que regulamentou os procedimentos de cadastro de estabelecimentos agropecuários, explorações pecuárias e atividades agrícolas com a publicação da Portaria nº 2.324, de agosto de 2024.

Quem precisa realizar o cadastro?
Esse requisito é obrigatório para todos os produtores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, que tenham criações de animais ou desenvolvam atividades agrícolas. Ele não se restringe apenas a propriedades rurais, mas também a áreas urbanas. A exigência inclui o cadastro de propriedades que criam espécies como: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equinos, muares, asininos, aves, animais aquáticos e também abelhas.

O processo é simples: basta preencher o requerimento próprio, reunir a documentação exigida no site do IMA e enviá-la por e-mail ou entregar presencialmente no Escritório Seccional do IMA que atende a propriedade.

Atualização de rebanhos
Ter dados atualizados é um dos quesitos exigidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para reconhecer o estado de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação, uma conquista que promete abrir mais mercados para os produtores, não só da produção de bovinos, mas também de outras espécies. “Isso porque o estado se mostra eficiente em defesa sanitária trazendo mais confiabilidade para outros países”, explica Patrícia. 

Desde 2023 os produtores mineiros devem atualizar os dados de suas criações no IMA de 1º de maio a 30 de junho pelo Portal do Produtor ou em uma das unidades ou postos de atendimento do IMA espalhados em todo o estado.Com essas informações atualizadas conseguimos agir rapidamente em emergências sanitárias e evitar prejuízos não só para um produtor, mas para toda a cadeia produtiva e, consequentemente, para o consumidor final”, explica a médica veterinária.


Assessoria de Comunicação do IMA
Redação: Marina Lemos
Registro profissional: 0022875/MG
Edição: Igor Torres – Relações Públicas
Imagem: Acervo IMA

Fonte: Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA

https://www.ima.mg.gov.br/noticias/2460-surto-de-gripe-aviaria-nos-eua-traz-licoes-para-o-produtor-rural-mineiro

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