Olá! Antes de começar a escrever sobre temas de psicologia e de terapias sistêmicas, como autocuidado, relações familiares, profissionais e afetivas, posicionamentos e sistemas familiares, gostaria de escrever sobre mim. Afinal, vocês devem ter se perguntado “quem é essa pessoa?”.
Meu nome é Catharine Gonçalves de Faria Reis, tenho 31 anos, sou sagitariana e, nasci e cresci em Patos de Minas (mas nem sempre morei nessa cidade). Sou filha de Lana e de Fernando, irmã do Victor e noiva do Pedro. Gosto de estar com a família e os amigos, amo ler livros, gosto bastante de animais, adoro viajar (se possível para um destino sempre diferente). Sou uma pessoa observadora, detalhista, organizada e super sincera. Mas também sou uma pessoa em constante descoberta, que busca sempre melhorar. Às vezes sou acomodada, às vezes gosto de arriscar. Bem, sou uma pessoa comum, cheia de qualidades, mas também cheia de defeitos.
Quando pequena, tinha o sonho de cuidar de pessoas, entretanto, acreditava que eu faria isso através da medicina. Se eu pensava na psicologia? Sim! Só que pensava como um complemento, como uma forma diferente de olhar e ajudar os pacientes que me procurassem como médica. Nunca imaginei que eu seria psicóloga ao invés de médica!
A minha vida tomou um curso diferente do pretendido, do planejado e do esperado, tudo mudou! Eu havia desistido de ingressar num curso, que almejava desde criança, para experimentar algo completamente novo e desconhecido. Eu resolvi sair de um lugar acolhedor para conhecer, vivenciar e explorar coisas diferentes. Eu optei por me tornar psicóloga!
Muitos me questionaram e me questionam até hoje se minhas decisões foram as melhores, se eu não iria ou irei me arrepender do caminho que escolhi. A minha resposta sempre foi a mesma: “estou cada dia mais encantada com esse curso e com essa profissão”. E isso é a mais pura verdade!
Confesso que no começo, algumas matérias me assustaram por serem totalmente diferentes do que eu sempre busquei. Troquei a anatomia, a farmacologia, pela filosofia, antropologia, sociologia… Bem diferente, né? Mas embora eu tenha ido para caminhos desconhecidos eu continuei trabalhando com o ser humano, também de forma intensa e complexa, diferente do esperado, mas não menos importante e interessante.
Entretanto, com o passar das matérias, dos grupos de estudos, das pesquisas, dos projetos, dos estágios, dos atendimentos, tudo se tornou maravilhoso e muito interessante, ao ponto de me fazer questionar o motivo pelo qual eu não havia mudado antes, como várias vezes me foi possibilitado. Acredito que se não foi antes é porque não era para ser, uma vez que tudo tem o tempo certo para acontecer! E sou grata por isso, afinal, hoje eu sei quem eu sou, não só como pessoa, mas também como profissional.
Posso dizer que através de todas as matérias, todos os professores, todas as trocas de experiências com meus colegas e outros profissionais, eu me apaixonei por essa profissão. Eu também me encantei com todos os pacientes e com suas evoluções, com todos os atendimentos realizados, embora tenha me sentido frustrada e incapaz inúmeras vezes. Quando eu tomei essa decisão talvez eu não soubesse, nem imaginasse o que esse curso poderia me oferecer e como eu sairia dele após cada atendimento realizado. Quando eu ingressei na psicologia eu não me imaginava do jeito que sou hoje. E o meu hoje, é repleto de paixão pelo que eu faço, cheio de realizações e de planos a serem alcançados.
E essa sou eu! Muito prazer, eu sou a Catharine Gonçalves!
